Aníbal Barca, general de Cartago. Filho de Amílcar Barca que estabeleceu o domínio cartaginês sobre a Espanha. Participa da Segunda Guerra Púnica (218-202 a.C.) contra os romanos, tornando-se chefe dos exércitos de Cartago. Em 218 faz a difícil travessia dos Pirineus e dos Alpes, invadindo a Itália, conduzindo inclusive um contingente de elefantes, e enganando os romanos. Domina o vale do rio Pó e conseqüentemente todo o norte da Itália. Atravessa, então, os Apeninos (217 a.C.) e consegue sua mais brilhante vitória em Canas (216) onde morerram setenta mil soldados romanos. A vitória demonstrou ser ele um dos grandes estrategistas da história. Dividiu sua infantaria em centro e flancos. Atacou com o centro e deixou os flancos imóveis, os romanos contiveram o ataque e fizeram os cartagineses recuar com eles em seu encalço. Os flancos de Aníbal puseram-se em movimento envolvendo o inimigo e o massacrando. O general porém não aproveitou a oportunidade da vitória em Canas para atacar Roma, preferiu destruir as fontes de abastecimento dos romanos na Apúlia e esperar reforços. A guerra prosseguiu por mais treze anos, o que permitiu aos romanos se organizarem e irem retomando o território perdido, deixando Aníbal isolado. O general romano Cipião em 203 ataca Cartago, o que obriga Aníbal a deixar a península itálica para ajudar sua cidade, e lá é derrotado na batalha de Zama (202 a.C.). Cartago é obrigada a aceitar as imposições romanas entre elas uma pesada indenização em dinheiro. A partir daí procura organizar exércitos para dar combate aos romanos. Em 183 o rei da Bitínia pretende entregá-lo a Roma, diante disso Aníbal suicida-se utilizando veneno.
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